Sindicato promove manifestações nas portas
das fábricas para marcar “Dia do Papeleiro”
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Papel, Papelão e Cortiça de Piracicaba promove manifestação na porta das fábricas do setor, nesta manhã de sexta-feira, 20 de setembro, para marcar o “Dia do Papeleiro”. A manifestação, que terá distribuição de jornal informativo, com foco na data e na campanha salarial da categoria, assim como diálogo com os trabalhadores, será realizada, simultaneamente na Oji Papéis, Klabin, Weidmann, Salusa, Reipel, Reiart, Cachiolo e Setha, onde trabalham cerca de 1500 funcionários, informa o presidente do sindicato, Francisco Pinto Filho, o Chico.
O presidente do sindicato destaca que este 20 de setembro “é uma data histórica para nossa categoria, uma vez que marca as nossas conquistas ao longo de anos de muita luta e ações”. Segundo ele, o 20 de setembro foi escolhido para comemorar a data uma vez que marca a fundação do Sepaco, o Sistema de Saúde dos papeleiros, fundado em 1956, e reconhecido, portanto, como o “Dia do Papeleiro”. Entre as conquistas históricas, o presidente do sindicato destaca a conquista de piso salarial bem maior do que o Salário Mínimo; reajustes salariais sempre acima da inflação; jornada de Trabalho de 40 horas semanais para o setor de papel; reembolso creche às mães trabalhadoras; estabilidade no emprego pré-aposentadoria; 45 dias de aviso-prévio; adicional noturno de 40%; horas extras acima da lei; assistência médica; Participação nos Lucros das Empresas; cesta de alimentos; tíket-alimentação; indenização na aposentadoria e até material Escolar aos filhos dos papeleiros
Porém, o líder sindical destaca que “a data não é só para comemorarmos esta importante conquista histórica da nossa categoria, mas para reforçarmos ainda mais a nossa união, para que, juntos, possamos assim avançar, já que somos a principal ferramenta das indústrias de papel, papelão e artefatos e nem sempre temos tido a devida valorização”. Em função disso, a data será utilizada para mobilizar a categoria para a campanha salarial, a fim de avançar nas negociações, já que a data-base dos papeleiros é primeiro de outubro.
A categoria reivindica aumento real, abono extraordinário de um salário nominal; piso Salarial de R$ 1.600,00; redução da jornada de trabalho, sem redução salarial para todos os papeleiros; adicional noturno de 60%; horas extras de 100%; cesta básica de alimentos de R$ 250,00; 14º Salário para todos os papeleiros; assistência médica de qualidade para ativos e aposentados, além de trabalho com saúde e segurança.
Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124