Patrões começam negociações enrolando

Patrões começam negociações enrolando

As negociações da campanha salarial deste ano estão acontecendo, mas, infelizmente, mais uma vez, os patrões só estão enrolando. Na verdade, estão empurrando com a barriga, possivelmente para dar o mínimo que podem, o que não vamos aceitar calados e sem muita mobilização. Veja Só:

ARTEFATOS DE PAPEL E PAPELÃO - As negociações estão paralisadas por radicalidade do SIAPAPECO (Sindicato Patronal), que não quer retomar as negociações e provavelmente irá instaurar o dissidio coletivo.

PAPELÃO ONDULADO (embalagens) – Lamentavelmente, na primeira rodada de negociação, ocorrida na tarde desta última quarta-feira, 01 de outubro, foi aquela choradeira de sempre, com ironia, deboche e brincadeiras. Nos apresentaram uma proposta de reposição da inflação para quem ganha até R$ 6.000,00. Já para quem ganha acima disso, querem propor um valor fixo, que só será conhecido quando da divulgação do INPC do período. Nova rodada deverá acontecer na semana que vem em data a ser confirmada.

PAPEL E CELULOSE - Na segunda rodada de negociação, ocorrida na manhã deste dia 02 de outubro, o representante do Sindicato Patronal estava internado, com problemas de saúde. No entanto, nos apresentou uma proposta de renovação das cláusulas sociais por 24 meses (2 anos) e as cláusulas econômicas seria feita somente na próxima reunião, marcada para quinta-feira da próxima semana.

Diante deste quadro, ficou estabelecido que os sindicatos do nosso Estado farão uma reunião no próximo dia 07 (terça-feira), na Federação, para analisar o contexto e tomar medidas necessárias, como acelerar o processo de mobilização da categoria.

Nossas principais reivindicações:

- reposição da inflação e aumento real de 5%;

- redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais;

- piso salarial de R$ 1.600,00;

- horas extras de 100%;

- adicional noturno de 60%;

- cesta básica de alimentos de R$ 325,00;

- 14º salário para todos os papeleiros;

- manutenção do nível de emprego no setor;

- melhoria na qualidade de atendimento no Sepaco (Hospital dos papeleiros);

- programas de qualificação profissional na cadeira produtiva do papel;

- redução da jornada para todos os papeleiros.