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Papeleiros voltam a negociar nesta quinta-feira e esperam contraproposta dos empresários

Papeleiros voltam a negociar nesta quinta-feira e esperam contraproposta dos empresários

 

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Papel, Papelão e Cortiça de Piracicaba (Sintipel), Francisco Pinto Filho, o Chico, participa nesta quinta-feira, 20 de outubro, em São Paulo, de duas rodadas de negociações com empresários do setor do papel para negociação da campanha salarial da categoria, com a expectativa de que seja, finalmente, apresentada uma contraproposta à categoria. Às 10 horas, a rodada de negociação é com o setor de papel e celulose, enquanto que as 14 horas com o do papelão ondulado. 

Nesta campanha, a categoria, que tem data-base em primeiro de outubro e soma cerca de 1.500 trabalhadores na base do sindicato local, reivindica a reposição da inflação dos últimos 12 meses, mais 5% de aumento real, além de piso salarial de R$ 1860,00; abono indenizatório de R$ 2.500,00. A categoria também pede redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais nos setores de artefatos e papelão; adicional noturno de 60%; horas extras de 150%; cesta de alimentos de R$ 400,00; abono de férias de 50% do salário nominal, a ser pago no retorno das férias; proibição da terceirização na atividade fabril; combate ao assédio moral e sexual; combate a qualquer forma de discriminação racial, étnico e de gênero. 

Até agora, somente o setor de artefatos de papel apresentou contraproposta de 7% de reajuste, mas de forma escalonada, o que já foi recusada pela categoria. “Nossa expectativa é de que nesta rodada, finalmente, o empresariado apresente uma contraproposta para que possamos levar à avaliação dos trabalhadores. Estamos caminhando para o final do mês e há uma grande expectativa na categoria”, conta Chico. 

Tendo como lema de campanha “Unir para conquistar”, na última segunda-feira, 17, um grupo de dirigentes sindicais de Piracicaba participou de uma grande manifestação realizada na cidade de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, onde estão localizadas as indústrias da Fíbria e da Internacional Paper, como forma de mobilizar os trabalhadores para a campanha salarial. A manifestação foi marcada por paralisação de mais de duas horas e rejeição de contraproposta apresentadas por estas empresas de reajuste salarial de 7,64%. 

 

Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124

19/10/2016
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