Papeleiros param Weidmann e
voltam a negociar campanha salarial
Como forma de mobilizar a categoria para a campanha salarial deste ano, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Papel, Papelão e Artefatos de Piracicaba promoveu manifestação na porta da Weidmann (Unileste) nesta manhã de quarta-feira, 25 de setembro, enquanto que nesta quinta-feira, dia 26 de setembro, tem a primeira rodada de negociação com o setor de papel. De acordo com o presidente do sindicato, Francisco Pinto Filho, o Chico, com a manifestação na Weidmann, os cerca de 200 trabalhadores da empresa pararam as atividades por quase duas horas, mostrando que a categoria está mobilizada para esta campanha salarial. Nesta semana, dirigentes do sindicato local já haviam participado de manifestações nas cidades de Valinhos e Itapira.
Esta primeira rodada de negociação do setor de papel acontece às 10 horas, em São Paulo, e o presidente do sindicato local estará integrando a mesa. No último dia 17 aconteceu a primeira rodada de negociação do setor de artefatos de papel, mas não foi apresentada uma contraproposta que pudesse ser levada para avaliação da categoria.
Os trabalhadores nas indústrias de papel, papelão e artefatos têm data-base em primeiro de outubro e somam cerca de 50 mil no Estado e aproximadamente 1.700 na base do sindicato local. Eles reivindicam a reposição integral da inflação (INPC) IBGE entre primeiro de outubro do ano passado a 30 de setembro, mais 6% de aumento real, além de manutenção do nível de emprego no setor.
A pauta desta campanha salarial, como conta o presidente do sindicato, é unificada e também pede abono extraordinário de um salário nominal; piso Salarial de R$ 1.600,00; redução da jornada de trabalho, sem redução salarial para todos os papeleiros; adicional noturno de 60%; horas extras de 100%; cesta básica de alimentos de R$ 250,00; 14º Salário para todos os papeleiros; assistência médica de qualidade para ativos e aposentados, além de trabalho com saúde e segurança.
Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124
