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Papeleiros entregam pauta reivindicando aumento real, redução da jornada e garantia de emprego

Papeleiros entregam pauta reivindicando aumento real, redução da jornada e garantia de emprego

 

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Papel, Papelão e Cortiça de Piracicaba (Sintipel), Francisco Pinto Filho, o Chico, participou nesta manhã de segunda-feira, 31 de agosto, em São Paulo, da entrega da pauta de reivindicações da campanha salarial da categoria ao setor patronal, que aconteceu na sede do Sindicato patronal do Papel e Celulose. Na pauta está sendo reivindicada a reposição da inflação dos 12 meses anteriores à data-base da categoria, com aumento real de 5%, melhoria no piso salarial, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais nos setores de artefatos e papelão, e garantia do nível de emprego nos setores. 

Os trabalhadores das indústrias do papel têm data-base em outubro e soma cerca de 1500  em Piracicaba e aproximadamente 70 mil no Estado. Com a entrega da pauta aos setores do papel, papelão e artefatos de papel, o presidente do Sintipel diz que a expectativa é de que seja estabelecido um cronograma de negociação, para que se dê início ao processo negocial. 

A pauta entregue ao setor patronal foi tirada pela categoria em encontro estadual que aconteceu nos dias 1 e 2 de julho, na cidade de Praia Grande, que reuniu papeleiros de todo Estado de São Paulo, quando foi discutida a atual conjuntura econômica e decidido pela realização da campanha salarial unificada, envolvendo os setores do papel e celulose, papelão e artefatos de papel. Esta posição foi ratificada pelos trabalhadores da base do sindicato de Piracicaba, em assembleia realizada no dia 7 de agosto último. 

De acordo com Chico, o pedido de redução da jornada para 40 horas semanais visa equiparar os setores de artefatos de papel e papelão como o de papel que já tem esta conquista. A categoria também reivindica melhorias nas demais cláusulas sociais, como adicional noturno, cesta de alimentos e o pagamento do 14º salário, além da manutenção do nível de emprego no setor. “A campanha acontece dentro de um cenário difícil,  mas o fato de realizarmos uma campanha salarial unificada, envolvendo os trabalhadores de todos os setores das indústrias do papel e celulose, papelão e cortiça, com certeza, vai contribuir para que tenhamos mais força na mesa de negociação com o empresariado”, completa o presidente do Sintipel.

 

Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124

02/09/2015
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