Papel e celulose só querem dar inflação e empresas são notificadas da deflagração do estado de greve
O empresariado do setor de papel e celulose, em nova rodada de negociação que aconteceu nesta quinta-feira, dia 25 de outubro, em São Paulo, a exemplo do que já havia ocorrido na negociação com o setor de papelão, só propôs reajustar os salários pela inflação (INPC), que é de 5,69%. Não falaram nada de aumento real. Só propuseram abono salarial de R$ 1.300,00 e a elevação da cesta de alimentos para R$ 165,00.
Diante desta contraproposta, que pode ser chamada de indecente, a nossa Federação e os sindicatos filiados, rejeitaram de pronto e decidiram notificar as empresas para a deflagração do estado de greve.
GREVE – Na segunda-feira, dia 28 de outubro, tem reunião na Federação, quando será decidido quais empresas começaram a sofrer paralisação. Isso quer dizer que se nas próximas horas não for apresentada uma melhoria nestas propostas, só nos restará entrarmos em greve.
MOBILIZAÇÃO EM PIRACICABA – Enquanto acontecia a rodada de negociação em São Paulo, diretores do nosso Sindicato ficaram concentrados na porta da Oji Papéis, mobilizando companheiros e esperando a contraproposta.
NOVA RODADA – Nesta sexta-feira, dia 25 de outubro, a negociação acontece às 10 horas, com o setor de artefatos de papel.
O QUE QUEREMOS? -- Companheiros, nesta campanha salarial, queremos aumento real, abono salarial, melhoria no percentual das horas extras, no valor da cesta de alimentos, além de trabalho com saúde e segurança. Sem isso não há acordo. Junte-se ao Sindicato.
A DIRETORIA