Nosso sindicato no ato público em São Paulo, na Fiesp, contra ataques aos direitos dos trabalhadores
Os diretores do nosso sindicato Odair de Almeida Barros, o Dadá, e Rogério Rodrigues, o Bauru, fizeram parte de um grupo de dirigentes sindicais de Piracicaba que participou nesta última terça-feira, 16 de agosto, do “Dia Nacional de Mobilização e Luta pelo Emprego e pela Garantia de Direitos”, marcado por ato público em frente à Fiesp, que foi organizado pelas principais centrais sindicais de trabalhadores. Carregando faixas, balões, bandeiras e utilizando carros de som, os dirigentes ocuparam boa parte da Avenida Paulista, região central da capital, em ato contra possíveis perdas de direitos trabalhistas, conforme tem anunciado o governo interino de Michel Temer.
O local de partida da manifestação foi escolhido pelos militantes devido à campanha feita pela entidade contra o aumento dos impostos, que tinha um enorme pato amarelo inflável como símbolo e, ainda, as declarações do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, em defesa da flexibilização da jornada de trabalho. A confederação reúne as federações estaduais. Esse discurso foi adotado no manifesto de que “assim como a Fiesp disse que não ia pagar o pato, os trabalhadores também não vão”.
A diretoria do Sintipel, conforme destaca o presidente em exercício, Emerson Cavalheiro, é necessário retomar a agenda de investimentos para induzir o crescimento econômico, voltando a gerar empregos e mantendo a renda dos assalariados. Durante a manifestação, as principais críticas feitas pelos sindicalistas foram sobre as propostas que se cogitam de mudança no sistema de seguridade social, que elevaria o tempo para o trabalhador se aposentar, e a flexibilização de direitos dos trabalhadores, assim como as declarações do governo em defesa das privatizações, incluindo a venda de ativos da Petrobras.
Durante a manifestação foi reivindicada a redução da taxa de juros que viabilizem a retomada do crescimento industrial, assim como a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários. Os sindicalistas também defenderam mais investimentos no setor de construção, através de instrumentos institucionais adequados, assim como a criação de condições para o aumento e manutenção da produção e das exportações da indústria de transformação, além de incentivos às políticas de fortalecimento do mercado interno para incrementar os níveis de produção, consumo, emprego, renda e inclusão social.
Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124