Negociações do papel e papelão emperram e empresários querem nova contraproposta do Comando
Estamos em novembro, portanto há mais de um mês da nossa data-base, e, infelizmente, as negociações da campanha salarial dos trabalhadores dos setores do papel e celulose, e papelão estão emperradas. Os empresários do setor informaram nesta semana que recusaram uma nova proposta de acordo apresentada na última rodada pelo Comando de Negociação, com pedido de aumento real, valorização do piso salarial, do abono e de melhorias nas cláusulas sociais, e disseram que querem que seja apresentada uma nova contraproposta. Alegam que a contraproposta deve ser dentro de critérios que possam ser suportados pelo setor, para ser avaliada por eles.
Diante desta postura do empresariado, o que nos resta é ampliarmos as mobilizações e aguardarmos uma sinalização do Comando de Negociação da nossa Federação, determinando um caminho a ser trilhado, até porque os trabalhadores esperam ansiosos pela conquista de um bom acordo salarial nesta campanha salarial, uma vez que todos sabemos que o setor continua garantindo bons lucros ao empresariado.
ARTEFATOS FECHA ACORDO NA JUSTIÇA – Em audiência no último dia 30 de outubro, em audiência no Tribunal de Justiça de São Paulo, foi fechado acordo que garante aos trabalhadores do setor de artefatos de papel reajuste de 8,18%, a partir de 1º de outubro, data-base da nossa categoria. Isso garante aumento real de 1,5% aos trabalhadores. No acordo também foi garantido piso salarial de R$ 1.073,36 nas empresas com até 100 funcionários e de R$ 1.258,99 nas com mais de 100 funcionários. Foi garantido, ainda, no mínimo uma cesta de alimentos em espécie ou em itens de R$ 140,00 e vale-refeição de R$ 16,00.
A DIRETORIA