Na campanha salarial, papeleiros vão reivindicar reajuste salarial e manutenção do emprego
Na campanha salarial deste ano, os papeleiros vão reivindicar reposição integral dos salários e aumento real de 5%, além da garantia de emprego. A pauta de reivindicações foi tirada no I Encontro Nacional dos Trabalhadores Papeleiros, organizado pela Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Papel do Estado de São Paulo e Mato Grosso do Sul, com apoio da CNTI (Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias), realizado no período de 20 a 22 de julho, em Praia Grande, em que o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Papel, Papelão e Cortiça de Piracicaba (Sintipel) foi representado por um grupo de 15 dirigentes sindicais.
Tendo como lema “Unir para conquistar!”, os trabalhadores das indústrias de papel, papelão e cortiça, que na base do sindicato local somam cerca de 1.500, decidiram reivindicar ainda piso salarial de R$ 1860,00; abono indenizatório de R$ 2.500,00; redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais nos setores de artefatos e papelão; adicional noturno de 60%; horas extras de 150%; cesta de alimentos de R$ 400,00; abono de férias de 50% do salário nominal, a ser pago no retorno das férias; proibição da terceirização na atividade fabril; combate ao assédio moral e sexual; combate a qualquer forma de discriminação racial, étnico e de gênero.
De acordo com o presidente em exercício do Sintipel, Emerson Cavalheiro, agora, a pauta, antes de ser entregue ao setor patronal, será debatida com a categoria. Os trabalhadores das indústrias do papel têm data-base em primeiro de outubro. No encontro, também foram debatidas estratégias de negociações, após os dirigentes participarem de diversas palestras de análise de conjuntura.
Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124