Conespi, Conselho Sindical e Prefeito vão pressionar governo por área e funcionários à Gerência do Trabalho
O Conespi (Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba), juntamente com o Conselho Sindical Regional e o prefeito Barjas Negri vão fazer pressão junto ao governo federal a fim de garantir uma área na cidade para a construção de um prédio próprio que abrigue a Gerência do Ministério do Trabalho na cidade, assim como para garantir mais funcionários ao órgão. A decisão de fazer pressão e gestões políticas foi tomada em reunião na manhã desta quinta-feira, 15 de março, durante encontro que reuniu o presidente do Conespi, Fânio Luiz Gomes, e o diretor Francisco Pinto Filho (o Chico), além do prefeito Barjas Negri, o gerente do Ministério do Trabalho na cidade, Antenor Varolla, e a secretária municipal do Trabalho, Maria Ângela Corrêa, quando foi discutida a situação da Gerência do Ministério do Trabalho, que sofre com a escassez de funcionários e pode ter que mudar de endereço, em breve, caso não seja renovado o contrato do aluguel do prédio que a abriga, na rua Boa Morte, bem em frente ao Colégio Assunção.
De acordo com o prefeito, o município não conta com área na região mais próxima do centro para doar ao Ministério do Trabalho, como pleiteia o Conespi. Porém, como a Polícia Federal acaba de construir sua sede no bairro Nova Piracicaba e conta com uma área de aproximadamente cinco mil metros quadrados, no bairro São Judas, ao lado do local que foi construída a sede da Receita Federal, a intenção é de conseguir pelo menos parte desta área. É que a Polícia Federal pretende usar cerca de 1.500 metros quadrados do que possui para construir um prédio que irá abrigar o setor de fornecimento de passaportes.
Outra área que o governo federal conta na cidade e que está disponível é de aproximadamente 2.100 metros quadrados, na Vila Monteiro, que pertence à Previdência. Diante da existência destas áreas, a decisão é de tentar diálogo com o governo federal a fim de viabilizar a doação de uma destas áreas ao Ministério do Trabalho para a construção do prédio que abrigaria a Gerência do Trabalho. “Vamos unir as nossas forças para buscar junto ao governo federal a liberação de uma destas áreas, uma vez que a Gerência do Ministério do Trabalho é imprescindível”, destaca Fânio.
O Conespi, o Conselho Sindical Regional e o prefeito também querem discutir com o Ministério do Trabalho a contratação de funcionários para a Gerência do Trabalho local. De acordo com Barjas, não há empecilhos em ceder funcionários municipais à Gerência, que atualmente conta com apenas quatro quando precisaria de 16. Porém, segundo ele, há necessidade de que o governo diga quando pretende preencher estas vagas, uma vez que a cessão de servidores municipais não pode ser eterna.
A busca de uma área para a construção do prédio da Gerência do Ministério do Trabalho na cidade, como destaca Francisco Pinto Filho, que também integra o Conselho Sindical Regional, é em função de que há temor do movimento sindical local de que Piracicaba corre o risco de perde-la para Limeira, que acaba de reativar seu posto e a Prefeitura inclusive já demonstrou interesse em ceder a área para a construção do prédio para abrigar esta Agência. “Não podemos perder a Agência, que atende toda região, mas que muito é importante para Piracicaba, uma vez que essa possibilidade já foi ventilada durante encontro do Conselho Sindical, no último dia 10”, acrescenta.
Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124