Comando estadual de negociação rejeita novas contrapropostas do papel e papelão
O Comando Estadual dos Papeleiros, formado pela Comissão de Negociação e a Federação dos Papeleiros, reunido nesta manhã de segunda-feira, dia 4 de novembro, em São Paulo, decidiu rejeitar novas contrapropostas apresentadas pelo empresariado do setor de papel e celulose e de papelão ondulado. De acordo com o presidente do nosso Sindicato, Francisco Pinto Filho, o Chico, que participou do encontro, ao lado dos diretores José Nivaldo Carletti (Jucão), José Maria Rodrigues de Souza e Odair de Almeida Barros, foi estabelecido pelo Comando Estadual dos Papeleiros que no caso de não haver uma melhora na contraproposta até esta quarta-feira, dia 6 de novembro, vão começar a “pipocar” paralisações em diversas regiões do Estado.
PAPEL E CELULOSE – Foi elevada a proposta de reajuste salarial para 6,5%; abono de R$ 1.400,00; piso salarial de R$ 1.258,40; vale cesta de alimentos de R$ 170,00 (reajuste de 9,70%) e auxílio filho excepcional de R$ 1.040,00.
PAPELÃO Ondulado – O empresariado propôs 7% de reajuste salarial para todos; abono salarial de R$ 1.400,00; vale cesta alimentos de R$ 155,00; piso salarial de R$ 1.199,00 e R$ 14,00 de tíquete alimentação nas empresas que não fornecem refeições.
ARTEFATOS DE PAPEL – Manteve a contraproposta anterior, que é 7% de reajuste salarial, mas somente para quem ganha até cinco pisos salariais da categoria. Para os demais salários é proposto reajuste dos salários pela inflação (INPC), que é de 5,69%. Propuseram também elevar a cesta de alimentos de 30,6 quilos para 35 quilos.
No entanto, o empresariado deste setor já deixou evidências claras que pode chegar a 7,5% de reajuste salarial para todos.
Companheiros, esta é uma campanha estadual unificada. Isso significa que todos os passos temos que dar em conjunto com a Federação e os demais sindicatos filiados. Juntos somos fortes e vamos construir uma importante vitória nesta campanha salarial.
A DIRETORIA