Ato do Conespi pelo fim do fator previdenciário
e pelo reajuste dos aposentados parou a rua XV
O ato promovido por sindicatos de trabalhadores ligados ao Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba (Conespi) na manhã desta terça-feira, dia 13, em frente à agência do INSS na cidade, em defesa do fim do fator previdenciário e pelo reajuste salarial dos aposentados no mesmo percentual do salário mínimo, assim como pela “humanização” no atendimento ao trabalhador pela Previdência Social, interrompeu o trânsito pela rua XV de Novembro, entre as ruas Governador Pedro de Toledo e Boa Morte. A manifestação teve início por volta das 10h30 e se estendeu até as 11h40, com o trânsito sendo interrompido pelos manifestantes, que carregando faixas e cartazes, tomaram a frente da Agência do INSS e o cruzamento da rua XV de Novembro com a Governador Pedro de Toledo.
O ato público, programado nacionalmente pelas centrais sindicais CUT, Força Sindical, CGTB, UGT, Nova Central e CTB, teve forte adesão dos sindicatos filiados ao Conespi. Durante a manifestação, lideranças sindicais, como o vice-presidente do Conespi, Roberto Previde (Comerciários), Francisco Pinto Filho, o Chico (Papeleiros), José Antonio Fernandes Paiva (Bancários), José Luiz Ribeiro (Metalúrgicos), entre outros, inclusive alguns da região, se revezaram ao microfone, defendendo o fim do fator previdenciário, que reduz o valor do salário do trabalhador quando ele se aposenta, assim como o reajuste da aposentadoria equivalente ao aplicado ao salário mínimo. A humanização do atendimento aos segurados pela Previdência Social foi amplamente defendida, assim como declarada total oposição ao projeto de lei 4.330/2004 que regulamenta a terceirização e que está em discussão no Congresso Nacional. “A força dos trabalhadores, com certeza, vai derrubar este projeto”, disse Paiva.
A intenção dos sindicatos de trabalhadores de Piracicaba com esse ato é ajudar a fortalecer o manifesto nacional de pressão junto ao governo federal e o Congresso Nacional para que seja aprovado o fim do fator previdenciário, assim como passe a corrigir as aposentadorias no mesmo percentual dado ao salário mínimo e estabeleça uma política de humanização na Previdência Social. “Chega da alta programada, que vem prejudicando o trabalhador que se adoece ou se acidenta”, destacou Francisco Pinto Filho, o Chico, ressaltando que o manifesto era em defesa de todos os trabalhadores, seja da iniciativa privada ou pública.
Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124
