Assinado acordo para implantação da 5ª quinta turma de trabalho na Oji Papéis
Assinado acordo para implantação da 5ª quinta turma de trabalho na Oji Papéis
A diretoria do Sintipel (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Papel, Papelão e Cortiça de Piracicaba) e a direção da Oji Papéis assinaram nesta manhã de segunda-feira, dia 23 de junho, durante encontro na empresa, o acordo para implantação da 5ª turma na empresa, como reivindicava os trabalhadores e que havia sido estabelecido há cerca de um mês. O acordo foi assinado pelo presidente do Sintipel, Francisco Pinto Filho, o Chico, e o gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Oji Papéis, Filipe Santarém Morassi, e vai beneficiar mais de 400 trabalhadores da empresa, dos mais de 540 que integram o seu quadro. O diretor do sindicato, César Roberto Fortarell também participou do evento de assinatura.
O acordo assinado estabelece o início da implantação para 21 de julho e, conforme o gerente da Oji Papéis, vai gerar mais de 20 novos empregos na empresa, que, inclusive, já iniciou o processo de contratações e treinamentos. Para o presidente do Sintipel, Francisco Pinto Filho, o Chico, “esta data é histórica e a conquista da 5ª turma de trabalho é resultado da unidade e luta dos trabalhadores da Oji Papéis, que se mantiveram unidos, e a firmeza da nossa diretoria foram fundamentais para a conquista, que garantirá mais qualidade de vida a todos os funcionários da empresa”. Ele lembra que é uma conquista há anos reivindicada e que agora se concretiza. “Isso merece os parabéns de todos, porque vai garantir mais qualidade de vida aos companheiros trabalhadores e, consequentemente, até aos seus familiares, já que terão mais possibilidade de lazer e vida social”, ressalta.
O presidente do sindicato conta que o acordo estabelece que a escala de trabalho será de 6 x 4 (seis dias de trabalho por quatro de descanso) o ano todo, para todos os funcionários, inclusive os das máquinas P1 e PC1. No acordo está estabelecido, ainda, que o adicional de 5% será mantido nos meses de maio, junho e julho, assim como a indenização dos 5% no valor mínimo de R$ 3.000,00, que serão pagos no dia 16 de junho. Também foi estabelecido que o horário de refeição continua como está, assim como o gozo das férias. De acordo com o presidente do sindicato, nas máquinas P1 e PC1 o diferencial será seis dias no mesmo horário, como é hoje, e nas folgas as máquinas ficam paradas. As beazers, cozinha e rack acompanharão as máquinas p1 e PC1. “Desta forma, caso haja necessidade de maior produção basta colocar mais funcionários para atender a demanda”, explica.
Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124