Artefatos propõem só 1,31% de aumento real e empresas são notificadas do estado de greve
Na rodada de negociação com o empresariado do setor de Artefatos de Papel, que aconteceu nesta sexta-feira, dia 25 de outubro, em São Paulo, a exemplo do que já havia ocorrido na negociação com o setor de papelão e de papel e celulose, praticamente não houve avanço.
O empresariado ofereceu apenas 7% de reajuste salarial, o que significa 1,31% de aumento real, mas somente para quem ganha até cinco pisos salariais da categoria. Para os demais salários é proposto reajuste dos salários pela inflação (INPC), que é de 5,69%. Propuseram também elevar a cesta de alimentos de 30,6 quilos para 35 quilos.
Diante desta contraproposta, recusada na própria mesa de negociação, foi decidido pela notificação das empresas para a deflagração do estado de greve, informam os diretores do nosso Sindicato, Edson Albuquerque e José Maria Rodrigues, que estiveram em São Paulo, acompanhando mais esta rodada.
NOVA RODADA -- Ficou agendada uma nova rodada para o próximo dia 31 (quinta-feira), entre a nossa Comissão de Negociação e o empresariado do setor de artefatos de papel.
GREVE – Na segunda-feira, dia 28 de outubro, tem reunião na Federação, quando será decidido quais empresas começaram a sofrer paralisação. Isso quer dizer que se nas próximas horas não for apresentada uma melhoria nestas propostas, só nos restará entrarmos em greve.
O QUE QUEREMOS? -- Companheiros, nesta campanha salarial, queremos aumento real, abono salarial, melhoria no percentual das horas extras, no valor da cesta de alimentos, além de trabalho com saúde e segurança. Sem isso não há acordo. Junte-se ao Sindicato.
A DIRETORIA