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PAPELEIROS DA KLABIN RETORNAM AO TRABALHO

 

Papeleiros da Klabin conquistam 7% de reajuste
e abono de R$ 1.250,00 e põem fim à greve
 
 
Os mais de 550 trabalhadores da Klabin conquistaram 7% de reajuste salarial, mais abono de R$ 1.250,00, além de cesta alimentação de R$ 130,00 e colocaram fim à greve, deflagrada na última segunda-feira, 8 de novembro. A decisão de retornar ao trabalho foi tomada em assembléia no início da tarde desta quarta-feira, 10 de novembro, após a direção do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Papel, Papelão e Cortiça de Piracicaba negociar esta proposta com a direção da empresa.
De acordo com o presidente do sindicato, Francisco Pinto Filho, esse reajuste garantiu aumento real de 2,30% aos trabalhadores. “É o maior aumento real que conseguimos nos últimos 15 anos. Além disso, garantimos que os dias parados não serão descontados. Sem dúvida alguma, é uma grande vitória que mostra a força dos trabalhadores que confiaram no sindicato. Esta vitória também fortalece o sindicato e a categoria para relações futuras”, destaca Francisco Pinto Filho.
O presidente do sindicato, que participou de rodada com os empresários em São Paulo, conta que o resultado da negociação de Piracicaba influenciou as negociações estaduais e até em nível nacional. “É que a proposta estadual, que estava em 6,5%, acabou chegando a 7%”, diz. No entanto, o abono em nível estadual ficou em R$ 1.050,00 e a cesta alimentação em R$ 100,00. “Sem dúvida, a nossa greve garantiu uma grande vitória para os trabalhadores da Klabin e também deve influenciar as negociações em nível nacional, já que diversas lideranças sindicais, de diversas partes do País manteram contato contacto conosco, nos parabenizando pelas conquistas e querendo detalhes das negociações”, ressalta Francisco Pinto Filho.
PAPEL – Com relação ao setor do papel, o presidente do sindicato acredita que nas próximas horas deverá sair um acordo. Por enquanto, os empresários propuseram 6,5% de reajuste para todos, ou 7% para quem ganha até R$ 5 mil e um valor fixo para os demais. Também foi proposto R$ 1.100,00 de abono e uma cesta alimentação no valor de R$ 115,00. A Federação pediu 48 horas para avaliar a contraproposta, o prazo que vence nesta quinta-feira. “Acredito que estamos bem perto de um acordo”, completa Francisco Pinto Filho.
 
 Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124

10/11/2010
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